16/03/11
Hablamos sobre el nuevo glosario, también oímos las explicaciones de la profe sobre las palabras pesquisadas. Después, pasamos para el primer capítulo de la apostilla de socilinguística. Hicimos una pequeña lectura. Enseguida trabajamos sobre variaciones linguísticas, basada en la canción “Chopis Centis” (Mamonas Assassinas), y la “Oração do gaúcho”.
Chopis Centis
Eu 'di' um beijo nela
E chamei pra passear
A gente 'fomos' no shopping,
Pra 'mó de' a gente lanchar
Comi uns bichos estranhos,
Com um tal de gergelim
Até que tava gostoso,
Mas eu prefiro aipim
Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia (2x)
Esse tal "Chópis Cêntis"
É muicho legalzinho,
Pra levar as namoradas
E dar uns rolêzinhos
Quando eu estou no trabalho,
Não vejo a hora de descer dos andaime
Pra pegar um cinema, ver o Schwarzenegger
"Tombém" o Van Daime.
Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia (2x)
Oração do gaúcho
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
e com licença patrão celestial
Vou chegando, enquanto cevo o amargo de minhas confidências
porque ao romper da madrugada e ao descambar do sol
preciso camperear por outras invernadas e respontar do céu a
força e a coragem para o entrevero do dia que passa.
Eu bem sei que qualquer guasca bem pilchado, de faca,
rebenque e espora, não se afirma nos arreios da vida
se não se estriba na proteção do céu.
Ouve patrão celeste a oração que te faço
ao romper da madrugada e ao descambar do sol.
Tomara que todo mundo seja como irmão,
ajuda-me a perdoar as afrontas e não fazer
aos outros o que não quero para mim
Perdoa-me Senhor, porque rengueando pelas canhadas
da fraqueza humana, de quando em vez, quase sem querer,
eu me solto porteira a fora...
êta potrilho chucro, renegado e caborteiro.
Mas eu te garanto meu Senhor, quero ser bom e direito!
Ajuda-me Virgem Maria, primeira prenda do céu,
socorre-me São Pedro, capataz da estância gaúcha.
Pra fim de conversa vou te dizer meu Deus,
mas somente pra ti, que tua vontade leve
a minha de cabrestro pra todo o sempre
e até a querência do céu, amém.
Dom Luís Felipe de Nadal
VOCABULÁRIO:
cevar
Eu 'di' um beijo nela
E chamei pra passear
A gente 'fomos' no shopping,
Pra 'mó de' a gente lanchar
Comi uns bichos estranhos,
Com um tal de gergelim
Até que tava gostoso,
Mas eu prefiro aipim
Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia (2x)
Esse tal "Chópis Cêntis"
É muicho legalzinho,
Pra levar as namoradas
E dar uns rolêzinhos
Quando eu estou no trabalho,
Não vejo a hora de descer dos andaime
Pra pegar um cinema, ver o Schwarzenegger
"Tombém" o Van Daime.
Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia (2x)
Oração do gaúcho
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
e com licença patrão celestial
Vou chegando, enquanto cevo o amargo de minhas confidências
porque ao romper da madrugada e ao descambar do sol
preciso camperear por outras invernadas e respontar do céu a
força e a coragem para o entrevero do dia que passa.
Eu bem sei que qualquer guasca bem pilchado, de faca,
rebenque e espora, não se afirma nos arreios da vida
se não se estriba na proteção do céu.
Ouve patrão celeste a oração que te faço
ao romper da madrugada e ao descambar do sol.
Tomara que todo mundo seja como irmão,
ajuda-me a perdoar as afrontas e não fazer
aos outros o que não quero para mim
Perdoa-me Senhor, porque rengueando pelas canhadas
da fraqueza humana, de quando em vez, quase sem querer,
eu me solto porteira a fora...
êta potrilho chucro, renegado e caborteiro.
Mas eu te garanto meu Senhor, quero ser bom e direito!
Ajuda-me Virgem Maria, primeira prenda do céu,
socorre-me São Pedro, capataz da estância gaúcha.
Pra fim de conversa vou te dizer meu Deus,
mas somente pra ti, que tua vontade leve
a minha de cabrestro pra todo o sempre
e até a querência do céu, amém.
Dom Luís Felipe de Nadal
VOCABULÁRIO:
cevar
1. Alimentar, nutrir:
2. Tornar gordo; engordar:
3. Satisfazer, saciar, fartar:
camperear – regionalismo – procurar no campo
respontar – regionalismo – reaparecer, surgir outra vez
guasca – tira ou correia de couro cru
pilchado – adornado, enfeitado
rebenque – pequeno chicote
rengueando - mancando
canhadas –
1. A parte baixa entre colinas ou coxilhas. baixadas
2. Vala profunda aberta por chuvas fortes em ladeiras muito
2. Vala profunda aberta por chuvas fortes em ladeiras muito íngremes.
potrilho – potranco (não se usa no feminino)
chucro – regionalismo – não foi domado
caborteiro - cavalo arisco, falso, velhaqueador, cheio de manhas.
prenda – regionalismo - dama
estância – fazenda
Arreios: Conjunto de peças com que se arreia um cavalo para montar.
despacito- devagar
entrevero, s. Mistura, desordem, confusão, de pessoas, animais ou objetos.
Invernada, 1. Inverno rigoroso. 2. Grande extensão de campo cercado usado para criar, engordar, cruzar, etc.
Repontar, 1. Começar a surgir, despontar. 2. Tocar o gado de um lugar a outro.
Caborteiro, s. e adj. Cavalo ou outro animal, manhoso, arisco, infiel, velhaqueador, que não se deixa pegar. // Indivíduo velhaco, esperto, manhoso, mau, mentiroso, trapaceiro, tratante, que vive de expedientes. // Var.: Cavorteiro.
Cabrestear, v. Andar o animal cavalar ou muar conduzido pelo cabresto, sem resistir. Obedecer, o vacum, ou qualquer animal, facilmente, à tração do laço ou de qualquer corda. // Permitir o indivíduo que outro o conduza, sem nenhuma resistência.
Entrevero, s. Mistura, desordem, confusão de pessoas, animais ou objetos. // Recontro em que as tropas combatentes, no ardor da luta, se misturam em desordem, brigando individualmente, corpo a corpo, sem mais obedecer a comando, usando predominantemente a arma branca. O entrevero é uma luta de extermínio, onde o sangue corre com abundância e os mortos e feridos são inumeráveis, pois, em geral, cada participante briga com fúria e decisão, preferindo morrer a recuar ou entregar-se.
Estância, s. Estabelecimento rural destinado à criação de gado, constituído de grande extensão de campo dividido por cercas de arame, em diversas invernadas, casa de residência do proprietário, casas de empregados, currais, mangueiras, galpões, lavouras, banheiro carrapaticida e outras instalações. Fazenda de criação. Fazenda.
Guasquear, v. Dar com guasca (tira de couro cru) num animal. Castigar uma pessoa. Guasquear no chão: cair, tombar.
Querência, s. Lugar onde alguém nasceu, se criou ou se acostumou a viver, e ao qual procura voltar quando dele afastado. // Lugar onde habitualmente o gado pasta ou onde foi criado. //Pátria, pagos, torrão, rincão, lar (Etim.: É vocábulo castelhano; entretanto, há, em português, querença, com a mesma significação).
Arreios: Conjunto de peças com que se arreia um cavalo para montar.
Tarea:1ª) Reescribir los textos y sustituir las palabras informales por formales
2ª) Producción de texto: Eligir una región del Brasil y escribir una oración con sus regionalismos.Dicas: mineiro, paranaense, cearence y baiano.
3ª) Elegir una canción de los puntos y buscar:
- Canción de llano venezolano; canciones llaneras
- Canción del oriente de Cuba; (polo montañés)
- Canción de Argentina (Rio de la plata)
- Canción de España (Rumba o Flamenco)
- Canción Panameña;
- Canción Colombiana (Salsa Colombiana).
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